Boas práticas

Para escrever em interfaces, é preciso levar sempre em consideração práticas para uma boa redação. Algumas antigas conhecidas da comunicação estão entre elas, é o caso da simplicidade, da clareza e da coerência. O estilo fala sobre a formalidade do discurso. A inclusão e a acessibilidade são temas mais atuais e têm ganhado espaço dentro de empresas que buscam contemplar a diversidade de pessoas que usam seus serviços e produtos.

Abaixo, mais detalhes sobre cada uma dessas boas práticas:

Simplicidade

Escrever de forma simples é escrever de forma direta, sem palavras complicadas e com frases curtas. É trazer informação de qualidade, com objetividade. Para saber se um texto está simples, se pergunte: 'Uma criança consegue entender o que eu escrevi?'

OBS: Como a Revelo é uma empresa que se relaciona com pessoas da área tecnológica, estrangeirismos comuns dessa área são aceitos na comunicação. Ex:. match, tech, insight.

Clareza

Escrever e falar de forma clara é, acima de tudo, ser transparente. Não ocultar informações, não escrever com ambiguidade e, mais uma vez, evitar palavras complicadas ou que possam causar confusão no entendimento de quem está lendo ou ouvindo. Se pergunte: "A mensagem que eu quero passar está clara?"

Coerência

Um texto coerente é construído a partir de ideias organizadas em um raciocínio lógico. Ou seja, é o texto que faz sentido.

Estilo

O estilo semi-formal é o mais adequado para plataformas web. Ele é um meio do caminho entre o formal e o informal. Essa afirmação é baseada nos estudos de webwriting, que começaram com Jacob Nielsen.

Para entender esse estilo de fala e escrita, imagine que você acabou de conhecer o amigo de um amigo. Como você vai falar com essa pessoa? Provavelmente, no estilo semi-formal. É um jeito de falar simpático e amigável, mas sem tanta intimidade.

Inclusão e acessibilidade

Conceitos

A inclusão e acessibilidade são muito importantes para promover um ambiente que acolha as diversidades das pessoas.

Nesse contexto, inclusão quer dizer que nos comunicamos pensando que pessoas com diferentes necessidades têm acesso ao conteúdo que estamos divulgando. Essas pessoas querem que a gente fale com elas e para elas, por isso, precisamos sempre nos perguntar se o que estamos falando exclui alguém ao invés de incluir.

Sobre acessibilidade, estamos falando de interfaces preparadas para receber pessoas com deficiência. As ações que devem ser tomadas nesse sentido abrangem diferentes áreas, como design de interfaces e programação. Mas, nesse caso específico, vamos falar sobre acessibilidade com recorte do texto. Ou seja, como escrever de maneira acessível.

Linguagem neutra

O uso da linguagem neutra é uma das ferramentas de inclusão mais poderosas. As generalizações na língua portuguesa são pautadas pelo gênero masculino. Se existe um homem em um coletivo com diversas mulheres, automaticamente o pronome utilizado para se referir a esse grupo é "eles".

No entanto, a língua é viva e vai se modificando conforme as gerações e, hoje, assumimos como boa prática o uso da linguagem neutra para incluir mulheres e pessoas não-binárias em nossa comunicação.

Linguagem acessível

Especificamente na escrita, a linguagem acessível abrange vários conceitos já apresentados anteriormente, como simplicidade, clareza e coerência. Escrever dessa maneira já facilita a compreensão de pessoas com diferentes níveis de escolaridade e diferentes faixas etárias. Além de contemplar pessoas neurodivergentes.

Outro recurso importante para acessibilidade é a atenção aos tamanhos de fonte, contraste e tamanho dos blocos de textos. Fontes e contrastes devem ser avaliados em conjunto pelo time de Design.

Sobre o tamanho do bloco de texto, é bom que se evitem parágrafos com mais de 4 linhas e textos justificados. O alinhamento à esquerda é o mais indicado para facilitar a leitura.

Mas, acessibilidade também diz respeito a construção de textos alternativos. Esses textos têm como objetivo proporcionar uma boa experiência com o conteúdo de nossas páginas e aplicativos para pessoas com deficiência visual.

A construção e inclusão desses textos precisam ser incorporadas aos processos de design e programação. Em Como criamos, você encontra um guia de como construir esses textos.

Last updated

Was this helpful?