Como trabalhamos
Basicamente, de trás pra frente
Uma breve introdução
É muito frustrante (pra todo mundo) descobrir que algo que construímos não é usado por ninguém. Mais de 40% dos produtos morrem por falta de necessidade do mercado. Ou seja, se trabalharmos de forma linear, temos grandes chances de construir algo que ninguém quer usar.
Além disso, o custo para desenvolver software é alto: manutenção, gestão, operação, suporte, atenção de quem usa. Dessa forma, precisamos pensar muito bem sobre o que levamos ou não para desenvolvimento, ou seja, para o time tech.
Entendemos também que nem todos os produtos estão na mesma fase. Alguns, mais embrionários, estão em fase de protótipo. Outros, mais avançados, em fase de otimização.
Essa visão nos ajuda a ter o mindset correto na hora de definir o modus operandi do time.
Building blocks
Nós trabalhamos com redução de riscos. Para nos ajudar com isso, usamos alguns building blocks que nos ajudam a priorizar as tarefas (créditos ao Paulo Floriano por ter consolidado essa visão). Abaixo, eles estão ordenados por importância.
Métrica-norte
Tudo começa pelas métricas. Usamos uma versão adaptada do framework do Amplitude na redefinição das métricas de cada time.
Vamos ver um exemplo, como se trabalhássemos no time que cuida dos Stories no Instagram.
Elas são revisadas a cada quarter (trimestre), conforme o time aprende onde tem alavanca. As metas são definidas pelo próprio time, não é um processo top-down.
Temos uma planilha de acompanhamento das métricas de todos os squads, que dão visibilidade e transparência para todos.
Apostas
A partir das métricas, definimos quais são os grandes temas que vamos atacar no quarter.
Vamos ver um exemplo do Instagram: Pensamos de 3 a 5 apostas, priorizadas. São como se fossem épicos.
A partir disso, quebramos essas apostas em experimentos. Elas praticamente têm duas etapas: validar desejabilidade e valor.
Tudo bem esse backlog mudar ou ser repriorizado conforme o time aprende.
Experimentos
Podemos quebrar uma aposta em vários experimentos. O objetivo, como você já cansou de ouvir, é redução de riscos.
Os experimentos tem uma anatomia bem específica. Escrever um experimento (aliás, escrever qualquer coisa) é uma excelente forma de pensar.
Na próxima página, vamos entrar no detalhe sobre como configurar um experimento.
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